quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O QUE PENSO EM 2011???

OLHA, SELECIONEI POUCAS ENTREVISTAS E OPINIÕES SOBRE AS COISAS E FATOS EM 2011... E ESPERO, PROMETO, EM 2012, PUBLICAR MAIS ENTREVISTAS BOMBÁSTICAS... FRENÉTICAS E CHEIAS DE PIMENTA SOBRE TUDO... ESSA É UMA PROMESSA...AFINAL, 2012, ELEIÇÕES MUNICIPAIS... JOGOS OLÍMPICOS....POLÍTICA, RIO MAIS 20....
TEM MUITA GENTE ESCREVENDO COISAS POR AÍ, QUE PRECISAM SER REGISTRADAS AQUÍ...
ENTÃO TÁ, ATÉEEEEEE

TÔ DE FÉRIAS....
FUIIIIIIIIII





terça-feira, 19 de julho de 2011

NOVO CÓDIGO FLORESTAL !

Código Florestal deve integrar agricultura e preservação ambiental. Entrevista com Ricardo Rodrigues
Antes de aprovar um novo Código Florestal, é preciso reavaliar o Código vigente e atualizá-lo com o conhecimento científico adquirido nos últimos anos. Essa é a proposta defendida pela Academia Brasileira de Ciência – ABC e pela Sociedade Brasileira de Progresso da Ciência – SBPC. “Sugerimos, em encontro no Senado e na Câmara, que o Código em vigor seja reescrito incorporando o conhecimento científico existente, pois não podemos pensar a questão ambiental separada da questão agrícola”, disse o biólogo e membro da ABC e SBPC à IHU On-Line por telefone.

Ricardo Rodrigues integra o grupo de pesquisadores responsáveis pelo estudo O Código Florestal e a Ciência – Contribuições para o Diálogo, organizado pela SBPC e pela ABC. Recentemente, ele e outros cientistas apresentaram sugestões de alterações ao Código Florestal aos senadores da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Segundo ele, o encontro foi positivo e a perspectiva é que o texto do Código Florestal seja alterado e aprovado até dezembro.

Na entrevista a seguir, Rodrigues diz que o novo texto do Código Florestal apresenta equívocos e não soluciona os problemas do Código atual. Entre as limitações da nova proposta, ele aponta a redução da mata ciliar de 30 para 15 metros. Segundo ele, o conhecimento científico disponível hoje já é enfático em relação à questão. “O conhecimento científico mostra que 30 metros é extensão mínima para o cumprimento do papel da mata ciliar. Com certeza a redução de 15 metros proposta no novo Código Florestal baseia-se em nada”.

Ricardo Ribeiro Rodrigues é graduado em Ciências Biológicas e doutor em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Atualmente é docente na Universidade de São Paulo – USP e coordena o Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal da instituição.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Qual é a proposta da Academia Brasileira de Ciência e da Sociedade Brasileira de Progresso da Ciência para o novo texto do Código Florestal?

Ricardo Rodrigues – Defendemos que o atual Código Florestal tem problemas e precisa ser atualizado em termos de conhecimento científico para depois pensarmos na criação de um novo Código Florestal.

Acreditamos que é possível construir uma política ambiental brasileira ou um novo Código Florestal sustentado no conhecimento científico disponível. Sugerimos, em encontro no Senado e na Câmara, que Código em vigor seja reescrito incorporando o conhecimento científico existente, pois não podemos pensar a questão ambiental separada da questão agrícola.

Aqueles que defendem a criação de um novo Código Florestal justificam que não existem florestas remanescentes no Brasil para o cumprimento da Reserva Legal dentro da perspectiva do Código vigente. Portanto, como não tem floresta para o cumprimento da Reserva Legal, a proposta é mudar o Código. Entretanto, em nenhuma das análises foi incorporada uma reflexão sobre as áreas que já foram inadequadamente disponibilizadas para agricultura. Com a evolução da tecnologia no campo, muitos territórios acabaram se transformando em áreas marginais e foram abandonados e agora querem revertê-los com uma nova ocupação dentro do conceito da Reserva Legal.

IHU On-Line – Quais são os principais equívocos do novo texto do Código Florestal?

Ricardo Rodrigues – Uma das propostas do novo Código é reduzir a área das matas ciliares de 30 para 15 metros. Se existe uma faixa de Área de Preservação Permanente – APP de 30 metros, mas só se recupera 15m, o que se faz com o restante? Essa aérea ficará abandonada? O conhecimento científico mostra que 30 metros é extensão mínima para o cumprimento do papel da mata ciliar. Com certeza a redução de 15 metros proposta no novo Código Florestal baseia-se em nada.

Outro equívoco é tentar compensar as degradações da Reserva Legal dentro do bioma. Quando se faz compensação do bioma, compensa-se uma formação ambiental muito diferente daquela que foi degradada, pois dentro do mesmo bioma existem vários ecossistemas. Quando se degrada uma área da Reserva Legal, é preciso recuperá-la e conservá-la. Através do conhecimento científico, mostramos que essas compensações têm um limite espacial de distância que precisa ser respeitado.

IHU On-Line – O senhor esteve reunido com os senadores da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle e da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária para falar sobre os impactos do Código Florestal. Como foi o encontro?

Ricardo Rodrigues – Foi muito positivo. Estava desanimado com a aprovação do Código Florestal na Câmara, mas fiquei animado com a recepção dos senadores em relação às nossas propostas. Conseguimos expor nossa posição; apontamos os itens do Código Florestal que precisam ser alterados e fundamentados no conhecimento existente e, principalmente, defendemos que é preciso integrar a questão ambiental com a agricultura. Não existe essa dicotomia, que foi colocada no texto do novo Código Florestal, de que a questão ambiental briga com a questão agrícola. Elas são complementares.

Para se ter uma ideia, as usinas de cana-de-açúcar são altamente impactantes em termos ambientais e não respeitam o Código Florestal atual, no que diz respeito à Reversa Legal, e as áreas de preservação. Ou seja, elas estão irregulares em termos ambientais. Mas quando se faz um diagnóstico ambiental e agrícola destas propriedades, percebe-se que a taxa de ocupação agrícola com cana-de-açúcar é em torno de 70%, enquanto a ocupação de áreas de preservação permanente fica em torno de 8%. Portanto, falta no Brasil um planejamento ambiental e agrícola da atividade de produção.

Outro grande problema ambiental do país é a pecuária: 2/3 da área agrícola é utilizada com pecuária de baixa produtividade. Nesse sentido, é preciso aumentar a produtividade da pecuária, o que permitirá a redução de área com pecuária, a qual poderá ser utilizada para a expansão da agricultura de grãos ou de cana-de-açúcar, por exemplo. Até 2030 o Brasil precisará de 15 milhões de hectares para a expansão agrícola. Ou seja, a solução da agricultura está na própria agricultura.

Alguns argumentam que o café, o arroz e o maracujá estão em áreas de restrição ambiental, mas estas são situações isoladas em relação ao todo. Para esses casos, podem-se pensar alternativas específicas, pois existem algumas soluções técnicas que permitem diminuir o impacto ambiental destas culturas. É besteira mudar um Código inteiro por causa de situações que representam 5% da atividade agrícola brasileira.

IHU On-Line – Como os agricultores reagem diante da possibilidade de preservar as APPs?

Ricardo Rodrigues – Quando se propõe aumento de tecnificação da agricultura, eles aceitam preservar as APPs. Eles não conseguem cumprir as regras do Código Florestal por causa da baixa produtividade agrícola.

IHU On-Line – Como é possível recuperar os 61 milhões de hectares de terra que estão degradadas?

Ricardo Rodrigues – É possível recuperá-las através da agricultura. Existem práticas agrícolas que permitem esta recuperação. Terras de baixa aptidão agrícola devem ter realocação de uso e podem ser destinadas à Reserva Legal.

IHU On-Line – Vocês apresentaram aos senadores novas tecnologias para o mapeamento e estudo sobre os recursos naturais brasileiros. Que tecnologias são essas?

Ricardo Rodrigues – Hoje, dispomos de um pacote tecnológico de imagens de radares e de novos programas de computador que permitem o planejamento agrícola ambiental de forma muito mais efetiva do que 40 anos atrás, quando o Código Florestal foi aprovado. Atualmente, temos imagens de alta resolução que permitem monitorar metro a metro a produção agrícola.

IHU On-Line – Qual sua expectativa em relação à aprovação ou não do novo Código a partir deste encontro com os senadores?

Ricardo Rodrigues – Segundo os senadores, a decisão final será da presidente. Até dezembro serão realizadas novas discussões, votações, e certamente o texto voltará para a Câmara com alterações. A expectativa dos senadores é que até dezembro o Código seja aprovado. Saí deste encontro com a perspectiva de que vamos conseguir fazer um planejamento agrícola e ambiental com conhecimento científico.

Historiador diz que só fim do euro salva a União Europeia

COMO  O ASSUNTO DO OMENTO  É A CRISE NA UNIÃO EUROPÉIA E NOS EUA, SEGUE ABAIXO, UMA REPORTAGEM, OPINIÃO SOBREO TEMA:
O historiador Niall Ferguson, professor da Universidade de Harvard, nos EUA, sempre foi um crítico do uso de uma moeda única na União Europeia (UE).
Em 2000, após a adoção do euro, ele já previa que o moeda não duraria dez anos devido às diferenças fiscais entre os países.
Agora, afirma, a Europa precisa agir rápido: acabar com a união monetária para salvar a União Europeia.
Ferguson deu nesta quarta-feira uma palestra em Edimburgo (Escócia) dentro da TED, conferência sobre tecnologia, entretenimento e design que termina na quinta-feira.
Autor do livro "Civilization: The West and the Rest" (Civilização, o Ocidente e o Resto), falou sobre o declínio do Ocidente, após mais de 500 anos de domínio sobre o resto do mundo.

Depois, conversou com jornalistas sobre a crise econômica na Europa e nos Estados Unidos.

A entrevista é de Vaguinaldo Marinheiro e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 14-07-2011.
Eis a entrevista.

O que a Europa deve fazer para conter a crise da dívida?
Quando a Europa adotou o euro, eu já dizia que não iria funcionar, porque você não pode ter uma união econômica sem união fiscal. Em 2000, escrevi que a moeda não duraria mais de dez anos, porque as enormes diferenças entre os países causaria o colapso do sistema. É o que vemos agora.

A política de empréstimos não está revolvendo o problema. O que fazer?
Há duas opções para a Europa hoje, ou se transformar numa federação, como os Estados Unidos, ou abandonar essa ideia de moeda única. Mas não há vontade política para a federação. Estamos muito próximos de uma crise enorme. Os mercados já se voltaram para países como Itália e Espanha. Não faz sentido manter uma política de moeda única se você questionar a participação desses países.

Não é possível excluir países e salvar a moeda?
Eu acho que é preciso acabar com a moeda única para salvar a UE. Não há outra solução. A Grécia não vai ser competitiva com a mesma política monetária da Alemanha. Portugal também não. Há seis meses, ainda era possível manter o euro e excluir da união monetária um país ou outro. Mas essa solução foi sendo adiada e hoje não é mais uma opção.

Por que a Europa está demorando para tomar uma atitude mais drástica?
Porque as pessoas em Bruxelas (sede da UE) e em Frankfurt (sede do Banco Central Europeu) continuam a negar a realidade.

E o problema do déficit nos Estados Unidos?
Essa discussão sobre calote é estúpida. Entramos num território muito perigoso quando encontramos na mesma manchete de jornal os termos EUA e calote. Mesmo com o enorme problema fiscal dos EUA, não devemos falar de calote nesse momento. É incrível que os republicanos tenham ficado tão doutrinários que não queiram nem sequer discutir o fim de buracos no sistema tributário e nas despesas do país para reduzir o déficit. Para quem não tem um cérebro histérico, essa ideia de calote nos Estados Unidos é chocante.

quinta-feira, 10 de março de 2011

A força do WikiLeaks. Entrevista especial com Alberto Efendy Maldonado

Julian Assange sequer jornalista é, mas as revelações que tem trazido à tona através do WikiLeaks têm “balançado” o jornalismo de todo o mundo. Afinal, o WikiLeaks suscitou, no mínimo, uma revolução no campo diplomático através da internet. Teria, portanto, iniciado a primeira ciberguerra? Para o professor de comunicação social Alberto Efendy Maldonado, “a cultura colaborativa tem mostrado, nos últimos 16 anos, sua incomensurável força. Hoje ela é um aspecto central dos novos poderes comunicativos e sociais”. Em entrevista à IHU On-Line, realizada por e-mail, Efendy analisa o fenômeno WikiLeaks e as consequências da revelação dos documentos “secretos” do governo estadunidense. “No mundo digital, as condições de construção de hegemonias, constituição de poderes e vitalidade política são distintas, significativamente favorecem a democratização das comunicações”, explicou.

Alberto Efendy Maldonado é graduado em Comunicação Social pela Universidad Central Del Ecuador. É mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e pós-doutor pela Universitat Autònoma de Barcelona. Atualmente, é professor do PPG em Comunicação da Unisinos. Organizou o livro Internet na América Latina (Porto Alegre: Sulina/Unisnos, 2009) e autor de Teorias da Comunicação na América Latina/ Enfoques, encontros e apropriações da obra de Verón (São Leopoldo/RS: UNISINOS, 2001), entre outras obras.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Que sinais a comunicação pode absorver do fenômeno WikiLeaks?

Alberto Efendy Maldonado – Os processos de comunicação fluem numa época de mudança profunda de estruturas, possibilidades e configurações. O WikiLeaks mostra ao campo das mídias tradicional, pré-digitalização, pré-internet que os modelos autoritários, concentradores, oligopólicos, controladores e manipuladores de informações e mensagens têm nos contextos atuais configurações, modelos, agires, culturas e realizações que rompem com as lógicas etnocêntricas e excludentes das transnacionais midiáticas comerciais e os governos que as apoiam.
A cultura colaborativa tem mostrado, nos últimos 16 anos, sua incomensurável força. Hoje ela é um aspecto central dos novos poderes comunicativos e sociais. O livro fluxo de mensagens sem censura que pensava Norbert Wiener [1] já na sua “Cibernética Social” da década dos 1950, hoje é uma realidade que vai adquirindo penetração e reconhecimento crescentes.

IHU On-Line – Como sai Obama, o homem da internet, depois das revelações que o WikiLeaks traz sobre a diplomacia estadunidense?

Alberto Efendy Maldonado – Informações que as universidades estadunidenses, ex-combatentes no Afeganistão e no Iraque, meios de comunicação alternativos e redes de solidariedade têm oferecido durante estes anos se confirmam e ampliam. As caretas de Obama e Hilary Clinton caíram nos documentos e ainda mais nas declarações que deram na sua “defesa”. Fica claro aquilo que os pensadores e pesquisadores críticos do mundo argumentaram desde o surgimento do “fenômeno” Obama, ele responde a um sistema (conjunto de sistemas, complexo militar industrial, etc.) que o escolheram por ser adequado à conjuntura. Para os migrantes nos EUA, os anos Obama têm sido muito mais repressivos do que a era Bush.

IHU On-Line – Podemos dizer que o WikiLeaks abre portas para uma nova revolução tecnológica?

Alberto Efendy Maldonado – A necessidade de se proteger dos ataques do Complexo Militar Industrial; de continuamente ter que reconfigurar, reconstruir, fragmentar, criptografar; e o caráter subversivo da ordem informativa transnacional e política mostra que a desestabilização dos logos neoliberais, neoconservadores e as propostas de novos fluxos e processos expressam formas renovadoras do agir informativo, o livre fluxo aberto atenta contra a continuidade da concentração dos poderes midiáticos em poucas famílias e empresas no mundo. As técnicas, engenharias e as comunicações se reconstituem quando processos desse tipo ganham força e penetração social.

IHU On-Line – O que há de mais comprometedor no WikiLeaks?

Alberto Efendy Maldonado – A possibilidade de quebrar a hegemonia informativa e a concretização de formas de democracia comunicativa. O agir colaborativo orientado para questionar os poderes autoritários contemporâneos. O questionamento do jornalismo subserviente e estandardizado. Saber que em todos os lugares do mundo têm pessoas, em especial jovens, que doam suas vidas pela verdade.

IHU On-Line – O que os ataques contra o WikiLeaks pelos governos demonstram sobre a relação da política e o ciberespaço?

Alberto Efendy Maldonado – A miséria espiritual das elites que controlam os sistemas políticos, informativos, militares e financeiros, em especial o degradado império estadunidense. No mundo digital, as condições de construção de hegemonias, constituição de poderes e vitalidade política são distintas, significativamente favorecem a democratização das comunicações.

IHU On-Line – O que as revelações do WikiLeaks podem significar para a América Latina?

Alberto Efendy Maldonado – Um elemento a favor para continuar trabalhando por uma postura unitária independente do poder imperial estadunidense. Esses documentos têm que ser disponibilizados para que as mentes sensíveis, éticas e comprometidas evitem ilusionismos com o modelo político estadunidense.

IHU On-Line – Podemos dizer que essa é a primeira guerra na web?

Alberto Efendy Maldonado – Não tivemos uma magnífica batalha quando a internet foi constituída contra a lógica das redes militares e empresariais de controle, vigilância e enriquecimento de poucos. A grande rede colaborativa abriu trilhas para os movimentos de software livre, estes e outros movimentos contribuíram para os Fóruns Sociais. A educação, a ciência, a comunicação intercultural, a existência humana contam com um recurso de extremo valor para as revoluções culturais necessárias.

IHU On-Line – O WikiLeaks cunhou mesmo um novo tipo de jornalismo?

Alberto Efendy Maldonado – Os "novos jornalismos" podem ter no WikiLeaks um referente de cultura Colaborativa/Tornar público que o bom jornalismo cultuou. Trabalhar com fontes múltiplas, proteger as fontes, contrastar, validar, oferecer com um bem simbólico público é um conjunto presente na história jornalística relevante. O que o WikiLeaks traz é uma renovação da valentia revolucionária das gerações que brindaram belas renovações para a humanidade.
Permite-nos refletir sobre a urgência da reconstituição dos formatos e modelos jornalísticos, a necessidade de diálogo com a as lógicas informacionais, superando o ilusionismo mercantil de culto aos suportes técnicos em detrimento da fortaleza tecnológica comunicacional.
Notas:
[1] Norbert Wiener foi um matemático estadunidense que ficou conhecido como o fundador da cibernética. Nasceu no ano de 1894 e morreu aos 69 anos, em Estocolmo. Durante muitos anos, ele trabalhou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), onde estudou a nova física probabilística e concentrou-se no estudo estatístico do movimento das partículas elementares em um líquido. Quando começou a Segunda Guerra Mundial, ele ofereceu seus serviços ao governo norte-americano e passou a trabalhar com problemas matemáticos referentes a uma arma apontada para um alvo móvel. O desenvolvimento dos sistemas de direção de uma mira automática, seus estudos de física probabilística e seu grande interesse por assuntos que iam desde a filosofia à neurologia apareceram juntos em 1948, quando ele publicou o livro intitulado Cibernética. Wiener morreu em 1964, antes que a revolução do microcomputador começasse. Mesmo assim, ele previu e escreveu sobre muitos dos problemas que iriam surgir nesta nova tecnologia.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

QUE INÍCIO DE ANO... 2011 VAI SER UM DAQUELES...!

PROTESTOS NO CENTRO DO CAIRO - EGITO

Olá Galera, estou retornando, com muita preguiça meus trabalhos em 2011...
Na semana que passou, parece que tive em uma academia todos os dias.... Calor excessivo, aulas, falação....
Para mim, começou oficialmente 2011...
Aliás já tinha começado desde 1º de Janeiro, afinal, os fatos estão aí, para merecer de nós uma fala...
Começa com a posse de nossa 1ª Presidenta - Presidente... que seja como for, pois independente das discussões entre Sarney - 30 anos nos bastidores do poder, e a vice-presidente do Senado, Marta Suplicy..
A posse, deu-nos a imagem de uma gerentona, aquela que gosta de trabalhar nos bastidores do poder... herdou os méritos e as falhas de seu patrono, e agora corre contra o tempo para nunca dizer que ..."nos governos anteriores..." "...herdei um país problemático..." nada disso será dito...
Mas ao que parece, tudo será como nos últimos 8 anos, e que se for para o bem daqueles mais excluídos, como fez com majestade o Lula, que continue, afinal "acabar com a miséria", é a sua bandeira....
Depois da posse, começaram as avalanches de enchentes por todo o país, aquí em minha "capital secreta", ela veio em dezembro, o pelo que dizem por aí,  foi a maior dos últimos 80 anos...
Mas, Teresópoles, Petrópoles, no Rio de Janeiro, e em  São Paulo, em suas constantes enchentes e tempestades - depois contarei uma dessas que passei no Estado de São Paulo, as áreas onde está o fenômeno da seca, como na Amazônia, no Sul do Brasil o frio excessivo no Hemisfério Norte...
O Clima nos pregou uma peça, e nos mostrou que... do jeito que os homens continuam...com suas ingerência na natureza... a tendência é piorar....
Então vamos aos fatos internacionais...
O Continente Africano está em "fogo", ou em estado de tensão que nem se imagina tanto...
Os países do Norte do continente estão passando por revoluções populares que já fizeram cair, ditadores - como a recente revolução no mundo árabe, que desabrochou com a vitória das massas da Tunísia, derrubando a ditadura de Ben Ali, segue, com furor, agora contra o ditador egípcio Hosni Mubarak, grande amigo do imperialismo americano, encastelado no poder há três décadas - ele caiu há dois dias.. não aguentou a força dos protestos do povo...
Se isso virasse moda no Brasil....
É, parece que se inaugura no mundo uma Nova Ordem, que ninguém ainda entende como será, mas que parece se estender para o mundo árabe por inteiro...
As consequências disso ninguém ainda saberá como será....
Com essas notícias acima postada, e as imagens que selecionei, voce, caro leitor fiel, aos meus posts, poderá ter uma noção de que, já estamos no segundo mês do ano de 2011...
Em breve, publicarei mais comentário inéditos, para acompanhar a evolução dos fatos que são realidade no mundo de hoje...
Abração...
Que Venha 2011 com suas REVOLUÇÕES POR MINUTO....